Situação comum nos trabalhos dos bombeiros, a longa exposição ao calor afeta o sistema sanguíneo, e, assim, aumenta a possibilidade de ataques cardíacos. Foi o mostrado em um novo estudo feito na Escócia, na Universidade de Edimburgo.
Foram selecionados 19 bombeiros para participar do estudo. Um grupo realizou duas situações de resgate, com pelo menos uma semana de intervalo, em um prédio de dois andares, por 20 minutos.
Já, os bombeiros que estavam no grupo de controle, executaram uma tarefa de pouco esforço físico pelo mesmo período.
Aqueles do primeiro grupo experimentaram um aumento de temperatura corporal de 1º C, que se manteve por até 4 horas.
Segundo os estudiosos, o sangue dos bombeiros do grupo de resgate tornou-se "mais pegajoso" e 66% mais propenso a formar coágulos potencialmente prejudiciais do que o grupo dos bombeiros do grupo de controle.
Concluindo então que dentre todas as profissões vinculadas à serviços de emergência, os bombeiros são os mais sujeitos à doenças cardíacas.
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